Os Aprendizes pertencentes as turmas de Sábado da Sede, realizaram a visita no dia 09/11/24 no Museu Catavento, em São Paulo.
A atividade externa deste mês, proporcionou uma experiência educativa e interativa, onde os participantes puderam explorar os diversos setores do museu, que inclui exposições sobre ciências, natureza, física e tecnologia. Com uma abordagem dinâmica e acessível, estimulou a curiosidade e o aprendizado dos jovens, com atividades que envolvem a experimentação e o entendimento de conceitos científicos de forma lúdica.
Durante a visita, os jovens também tiveram a oportunidade de participar do evento “Coro Lírico” em parceria com o Theatro Municipal de São Paulo. Reunindo os talentos em uma apresentação de música clássica, permitindo que os jovens vivenciassem a mescla entre a arte e ciência.
O convite proporcionado ao Nurap, ofereceu uma integração de diferentes formas de expressão artística e científica. Além de uma oportunidade de ampliação de horizontes, e uma forma de estímulo à criatividade e ao desenvolvimento cultural dos jovens visitantes.
Por Letícia Lima
Monitora Pedagógica
A visita ao Museu Penitenciário contou com a presença dos jovens do POLO CENTRO, POLO OSASCO e SEDE.
A visita monitorada, proporcionou uma imersão na história do sistema carcerário paulista, com histórias sobre a dura realidade do sistema prisional. Também conhecemos mais sobre o massacre do Carandirú, que após sua implosão, o complexo penitenciário se tornou o Parque da Juventude, Prédio da ETEC e Museu.
O escopo do Museu Penitenciário Paulista é o de produzir informações e conhecimento sobre a ciência jurídica penal e sua execução, observada na própria história do Sistema Penitenciário Paulista, assim como abordar suas características, desenvolvimento e evolução.
Sua missão é ser um espaço aberto ao público em geral, capaz de propiciar a reflexão sobre a história penitenciária e a pena.
Sua função social é possibilitar a abordagem de enfoques temáticos que evidenciem as amplas ramificações da relação indivíduo-sociedade sob o ponto de vista da pena.
https://museupenitenciario.blogspot.com/p/quem-somos.html
A visita do POLO CENTRO e POLO OSASCO foi especial, pois contou com três exposições itinerantes, além do acervo fixo que foi readequado pela curadoria do Santander.
Narciso – A beleza refletida – A história do jovem grego que se apaixonou pela própria imagem
O circuito expositivo apresenta uma instalação cênica, que evoca o mito de Narciso, paradigma da cultura ocidental relativo ao cultivo da própria imagem, ao olhar do artista para si mesmo. O espelho d’água e a flor amarela em que Narciso se metamorfoseou apresentam a versão mais difundida da fábula. Mais do que uma leitura de fundo psicanalítico, o mito de Narciso é tomado como matéria alegórica referida à questão da autorrepresentação artística e do fenômeno contemporâneo da selfie.
São Paulo 3024 – arte digital imersiva – Conheça o futuro através de uma jornada imersiva.
Conheça a exposição “São Paulo 3024 – arte digital imersiva”, onde você será transportado em uma jornada para uma São Paulo mil anos no futuro. Confira a visão da cidade futurística, moldada pelas decisões que tomamos hoje para descobrir como será habitar um espaço urbano equilibrado com o planeta.
Denise Milan – viagem ao centro da Terra
Uma exposição que é uma aventura diretamente ao centro da Terra, entre espelhos e abismos, rochas e infinitos, águas e minérios, que irá revelar um portal diretamente para onde tudo se origina: o mundo subterrâneo. A exposição apresenta um ambiente onde minérios, rochas e cristais convivem em um andar, oferecendo a sensação de estar no ponto de origem da Terra, explorando o conceito de descoberta de forma cativante.
https://www.farolsantander.com.br/sp/exposicoes
Um espaço de diálogo qualificado e plural.
Ao completar 20 anos, a Fundação FHC inicia um novo ciclo de contribuições ao país.
Ao final de seu mandato, FHC decidiu criar esta fundação inspirado em organizações similares ligadas a ex-governantes europeus e americanos: “Quis que ela fosse não só um centro de memória histórica, mas também um lugar de debates sobre a democracia e o desenvolvimento. Duas causas com as quais estive envolvido desde muito cedo.” O sonho se concretizou em 2004 e, duas décadas depois, somos uma instituição singular no Brasil e na América Latina, consolidada como um espaço de diálogo e produção de conhecimento qualificado e plural.
As atividades da Fundação FHC incluem a realização de debates, exposições e atividades educativas, além da produção de livros, artigos, materiais paradidáticos e vídeos que valorizam a formação de cidadãos e o conhecimento fundamentado.
Os próximos vinte anos serão fundamentais para o Brasil alcançar um patamar superior de desenvolvimento. Seremos ou não capazes de avançar com maior velocidade e consistência, com melhor governança democrática, mais políticas de Estado e menos polarização destrutiva, maior e melhor integração ao mundo, mais rápida eliminação da pobreza e redução das desigualdades, em bases socioambientalmente sustentáveis? Um esforço coletivo no qual a Fundação FHC tomará parte, com ainda maior empenho.
https://fundacaofhc.org.br/a-fundacao/
Nos dias 09, 10 e 11 de Outubro, os aprendizes da Sede e do Polo Centro, irão visitar a exposição “Um Defeito de Cor” , no Sesc Pinheiros. Uma experiência imersiva na cultura e religiosidade de matrizes africanas, em especial o Candomblé.
“Um Defeito de Cor” toma o espaço expositivo do segundo andar do Sesc Pinheiros com desdobramentos que recepcionam visitantes desde o muro da entrada como uma mostra de arte que parte do romance histórico homônimo de Ana Maria Gonçalves. Em seu livro, a autora reconta a saga de Kehinde, africana escravizada confrontada com a necessidade de reconstrução em terras brasileiras e a incessante luta por liberdade fazendo uso da comida, da arte, do afeto, da busca pela família, acolhimento e de sua fé nos encantados.
“O que vocês vão ver nesta exposição é uma contribuição coletiva de cada artista que está dentro para contar para a gente e ajudar a construir um pedaço da história do Brasil que durante muito tempo foi negada. É um entendimento de um passado para que a gente aprenda a construir um futuro melhor e mais igualitário”, disse a autora durante a cerimônia de lançamento da exposição em São Paulo.
Confira mais sobre a exposição gratuita:
https://www.sescsp.org.br/programacao/um-defeito-de-cor
Os aprendizes da turma de Terça do Polo Centro, visitaram o Museu da Língua Portuguesa, que apresentou a exposição temporária Línguas Africanas que fazem o Brasil, com curadoria do músico e filósofo Tiganá Santana.
Línguas dos habitantes de terras da África Subsaariana, como o iorubá, eve-fom e as do grupo bantu, têm participação decisiva na configuração do português falado no Brasil, seja em seu vocabulário ou na maneira de pronunciar as palavras e de entoar as frases, mesmo que esta estruturação não seja do conhecimento dos falantes. Trata-se de uma história e de uma realidade legadas por cerca de 4,8 milhões de pessoas africanas trazidas de forma violenta ao país entre os séculos 16 e 19, durante o período do regime escravocrata. Além da língua, essa presença pode ser sentida em outras manifestações culturais, como a música, a arquitetura, as festas populares e rituais religiosos.
Confira mais sobre a programação do Museu da Língua Brasileira:
Os aprendizes do Polo Centro da Turma de Segunda-Feira, visitaram a Pina Contemporânea, e interagiram com um cenário futurista através de instalações que remetem a filmes de ficção científica. A mostra dispõem de interação direta com os jogos projetados pelo artista Gabriel Massan, com interatividade em cinco pontos de estações simultâneas que são projetadas ao vivo, em telões para todos presentes na sala.
“Terceiro Mundo – a dimensão descoberta”, projeto desenvolvido em colaboração com a Serpentine Galleries, é uma exposição imersiva concebida a partir de uma perspectiva decolonial, de teorias queer e de estratégias descentralizadas em tecnologia. No projeto, o artista Gabriel Massan constrói um jogo de videogame ambientado em um universo fantástico que, a partir de uma narração colaborativa de história, desafia o conceito colonial de “exploração” e convoca o público a repensar suas ações no mundo.
Confira mais sobre a mostra na Pina Contemporânea:
https://pinacoteca.org.br/programacao/exposicoes/gabriel-massan-terceiro-mundo-a-dimensao-descoberta
AÇÃO SOCIAL NURAP ACOLHIDA
CCA – Santa Marcelina – FESTA DA PRIMAVERA – CEDESP ITAQUERA
No último sábado dia 05.10, a Turma do Polo Centro participou da Festa da Primavera, uma Ação Social Múltipla em parceria com a anfitriã do evento, CCA – Santa Marcelina – CEDESP ITAQUERA. O Nurap participou com o Projeto Acolhida, incentivando o ingresso de pessoas no mundo do trabalho, com foco em especial nos jovens e adolescentes. O evento contou com com várias atrações e serviços sociais, desde cortes de cabelo, apresentações artísticas, serviços de massagem, testes de oftalmologia e aferição de pressão, entre vários serviços ao público.
Nossos jovens do Nurap, trataram de multiplicar oportunidades através de cadastros para o banco de currículos do Nurap, incentivando jovens ingressarem no mundo do trabalho através do Projeto Realizando Sonhos, do programa Jovem Aprendiz.
Desde 25 de outubro de 1977, o Centro para Crianças e Adolescentes (CCA) Santa Marcelina se empenha em acolher crianças e adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade social, para serem integrados na sociedade com mais dignidade e respeito. O espaço é referência na região de Itaquera no desenvolvimento de ações socioeducativas, que buscam assegurar o fortalecimento dos vínculos familiares e o convívio grupal, comunitário e social. Além de promover a socialização através de atividades lúdicas, jogos, regras a serem seguidas, responsabilidades e disciplina.
O Nurap mantém entre outros projetos, parcerias do uso de espaços, acesso à empregabilidade e ações de cidadania para acolher e promover a diversidade e inclusão.
“Preciso Falar”: Desenvolvendo Habilidades para o Futuro – POLO OSASCO
A oficina “Preciso Falar” tem como objetivo proporcionar um espaço seguro e acolhedor para os jovens discutirem temas relevantes e atuais que impactam suas vidas. Nesta atividade, buscamos promover o desenvolvimento de habilidades essenciais como empatia, respeito, comunicação assertiva e um maior conhecimento das questões que permeiam o cotidiano da juventude.
Objetivos da Oficina
- Fomentar a Comunicação Assertiva: Através de dinâmicas e debates, os jovens foram incentivados a expressar suas opiniões de forma clara e respeitosa, aprendendo a ouvir ativamente os outros. Isso não apenas melhora a qualidade do diálogo, mas também fortalece relacionamentos interpessoais.
- Desenvolver a Empatia e o Respeito: Ao compartilhar experiências e ouvir as histórias dos colegas, os participantes tiveram a oportunidade de se colocar no lugar do outro, desenvolvendo uma compreensão mais profunda das diferentes realidades que cercam os jovens hoje.
- Debater Atualidades: Em um mundo em constante transformação, é crucial que os jovens estejam informados sobre os temas que afetam suas vidas, como saúde mental, meio ambiente, direitos humanos e tecnologia. A oficina promoveu discussões que ajudaram a formar suas opiniões e a compreender melhor o mundo ao seu redor.
Metodologia
A oficina foi composta por atividades interativas, incluindo:
- Rodadas de conversa: Espaço para que os jovens compartilhem suas perspectivas e experiências, promovendo um ambiente de respeito e acolhimento.
- Realização de Pesquisas: Através da internet e no meio em vivem.
- Dinâmicas de grupo: Atividades que estimulem a empatia, como jogos de papéis e simulações, onde os participantes vivenciaram situações diversas.
- Debates guiados: Discussões sobre temas atuais, onde todos poderam expor suas ideias e aprender a argumentar de maneira respeitosa.
- Reflexões individuais: Momentos de introspecção onde os jovens escreveram sobre o que aprenderam e como podem aplicar essas habilidades em suas vidas.
Resultados :
Ao final da oficina, os jovens se demonstraram mais confiantes para se expressar, mais empáticos em relação ao próximo e mais conscientes das questões sociais que os cercam.
É interessante que cada participante leve consigo não apenas novas habilidades, mas também uma rede de apoio e amizade que perdure além da oficina.
Por Letícia Lima – Monitora Polo Osasco
Idealizado pela viúva de Lasar Segall, Jenny Klabin Segall, o Museu Lasar Segall foi criado como uma associação civil sem fins lucrativos em 1967 pelos filhos do casal, Mauricio Segall e Oscar Klabin Segall. A antiga residência e ateliê do artista, projetados em 1932 por seu concunhado, o arquiteto Gregori Warchavchik, abrigam a instituição. Em 1985, o Museu foi incorporado à Fundação Nacional Pró-Memória, e é hoje uma unidade do Instituto Brasileiro de Museus – Ibram, autarquia do Ministério da Cultura.
Além de seu acervo museológico, documental e fotográfico o Museu constitui-se como um centro de atividades culturais, oferecendo exposições, visitas educativas, cursos e oficinas nas áreas de gravura, educativo, escrita literária, história da arte, e abriga um cinema e uma biblioteca especializada em artes do espetáculo e fotografia. O Museu, como órgão federal, é apoiado pela Associação Cultural de Amigos do Museu Lasar Segall – ACAMLS, uma sociedade civil sem fins lucrativos, viabilizada pela colaboração de instituições públicas e privadas, além de pessoas físicas.
Os jovens das turmas de Quarta e Quinta Feira do Polo Osasco, tiveram a oportunidade de visitar o Museu Lasar Segall, localizado em São Paulo, o museu homenageia o artista Lasar Segall, através de um espaço repleto de história e criatividade, proporcionando uma experiência imersiva com a exposição que inclui uma variedade de pinturas, esculturas e gravuras que não só mostram a evolução artística de Segall, mas também proporcionam um panorama da sua visão única sobre temas sociais e culturais. Como por exemplo: a perseguição aos Judeus, a maternidade, etnias e a prostituição.
Tivemos a participação de educadores, onde abordaram a história de vida do Lasar Segall, um artista de origem lituana que se estabeleceu no Brasil e se tornou uma figura central no cenário artístico nacional. As histórias sobre sua jornada, suas influências e sua luta pessoal foram contadas de forma que ressoou com a curiosidade e a empatia dos jovens visitantes.
Além das exposições, tivemos atividades interativas que permitiram aos jovens explorar sua própria criatividade. Oficinas de arte e sessões de discussão sobre as técnicas usadas por Segall estimularam a expressão pessoal e o pensamento crítico. Essas atividades proporcionaram uma experiência prática, fazendo com que os jovens não apenas vissem, mas também experimentassem a arte de uma maneira significativa.
No geral, a experiência no Museu Lasar Segall foi mais do que uma simples visita; foi uma jornada educativa e inspiradora que deixou uma marca duradoura nos jovens participantes. Através da arte, eles puderam explorar novos mundos e ampliar seus horizontes, reafirmando a importância de espaços culturais na formação e desenvolvimento dos jovens.
Por Letícia Lima – Depto. Pedagógico
A exposição “O cinema de Billy Wilder” homenageia um dos cineastas mais célebres do século 20. A mostra inédita, concebida inteiramente pelo MIS, tem curadoria do diretor-geral do Museu, André Sturm.
Com recriações de cenários e um panorama de seus trabalhos mais influentes, a exposição vai ocupar os três andares do Museu da Imagem e do Som de São Paulo, convidando os visitantes a mergulhar na piscina de Norma Desmond, dançar com Marilyn Monroe, tramar golpes de indenização no cinema noir, desvendar casos de tribunal concebidos por Agatha Christie, escapar do inferno número 17 e se render aos encantos de Sabrina.
A exposição faz um percurso pela extensa filmografia de Billy Wilder, destacando 13 dos seus 27 longas-metragens, e conta com textos de Ana Lúcia Andrade, especialista na obra do cineasta, autora do livro “Entretenimento inteligente – o cinema de Billy Wilder”. Entre cartazes, fotografias de bastidores, stills de filmes, cenas selecionadas e editadas exclusivamente para a mostra, objetos de cena, figurinos originais usados nas gravações e depoimentos em vídeo de pessoas que conviveram com o diretor, a exposição consegue aproximar o visitante do fazer cinematográfico, ao mesmo tempo que apresenta e instiga o público sobre a trajetória profissional do homenageado.
Por Diogo Carniato
Depto Pedagógico